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Mais famosa do mundo fica em Londres


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Não é à toa que a faixa de pedestre mais famosa do mundo fica em Londres. Foi na Inglaterra – que hoje abriga o cruzamento da Abbey Road – que a faixa de pedestres foi inventada. O recurso adquiriu um simbolismo forte para os britânicos. Mais do que qualquer outro povo do mundo, eles levam a sério a noção de que basta pisar na faixa de pedestres para que o trânsito pare. Com o crescimento das cidades, evoluíram também as faixas de pedestres, surgindo categorias que só podem ser encontradas na terra da rainha.

É a faixa de pedestres comum, como a que conhecemos por aqui. Ela foi inventada em 1949, originalmente nas cores azul e amarela, e dois anos depois já figurava nas leis do trânsito da Inglaterra. O nome, que também surgiu em 1951, vem de uma analogia às listras das zebras. A mais famosa do mundo é a que cruza a Abbey Road, em Londres. Depois que os Beatles estamparam a capa de um de seus álbuns atravessando essa rua, a faixa ganhou fama internacional. Até hoje, artistas, turistas, personagens e até animais fazem paródias da foto eternizada pelos garotos de Liverpool.

Em março deste ano, uma faixa zebra em Bristol foi nomeada a mais segura da Inglaterra. Isso porque ela está localizada no fim de uma rua sem saída, fazendo com que seja extremamente improvável que um veículo passe por cima dela.

Criada em 1969, a faixa pelican (“pelicano”) é aquela que conta com um sinal de trânsito – controlado pelos próprios pedestres – para ajudar na travessia. Diferentemente do que acontece por aqui, geralmente o sinal não é acompanhado pelas listras no chão. O nome é uma espécie de acrônimo da expressão “pedestrian light controlled” (“faixa de pedestres controlada com sinal”), aliado à adesão da moda de apelidar o recurso com o nome de um animal.
Faixa Puffin

É parecida com a pelican, mas possui alguns recursos a mais. As faixas puffin têm detectores de calor que identificam a presença do pedestre. Isso evita que o sinal se feche para aqueles que apertam o botão, mas desistem de atravessar. Essa tecnologia também impede que o sinal fique verde sem que um pedestre tenha acabado de atravessar a rua. O nome, que significa “arau” (ave extinta no século 19), também é um acrônimo, desta vez da expressão “pedestrian user-friendly intelligent” (“faixa de pedestres inteligente amistosa ao usuário”). O motorista sai ganhando: se o pedestre atravessar rapidinho, o sinal logo ficará verde.
Faixa Toucan

Instaladas adjacentes a ciclovias, as faixas toucan foram criadas para serem usadas tanto por pedestres como por ciclistas. Na Inglaterra, os ciclistas não podem atravessar em faixas puffin, pelican ou zebra. Estruturalmente, elas são bem semelhantes às faixas puffin. O nome é baseado na expressão “two can cross”, que significa “os dois podem atravessar”, uma referência ao uso concomitante pelos pedestres e ciclistas.
Faixa Pegasus

Não é brincadeira: no Reino Unido, até os cavalos têm uma faixa de pedestres. Muito popular na Escócia, a faixa é encontrada em locais próximos a áreas de treinamento de animais. Sua estrutura é semelhante à de outras faixas controladas por sinais. A diferença é que o botão do sinal fica a dois metros de altura – ideal para ser apertado pelo cavaleiro.

Fonte: Guia do Curioso

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